Estrada Escura
O detetive Patrick Kenzie está de volta. Quarentão e com uma filha de quatro anos para criar, ele abraça uma missão que abre feridas e retoma dilemas fermentados por mais de uma década. Doze anos antes, em Gone, baby, gone (cuja adaptação cinematográfica foi lançada no Brasil como Medo da verdade), ele encontrou a pequena Amanda McCready e a devolveu à sua mãe problemática e negligente. Agora uma adolescente de dezesseis anos amargurada e autossuficiente, Amanda some de novo, e encontrá-la torna-se uma questão de honra para Kenzie, que conta com a ajuda de sua parceira (e mulher) Angie Gennaro. Em sua busca, os detetives de Boston topam com a máfia russa e com um emaranhado de crimes que inclui tráfico de bebês, produção de metanfetamina, pedofilia, falsificação de identidade e o roubo de uma relíquia.
Reavivando o conflito que causou sua separação temporária doze anos antes, Kenzie e Gennaro serão forçados a considerar se é possível fazer a coisa errada e mesmo assim ter razão ou fazer a coisa certa e mesmo assim estar errado. Ao enfrentar um mal que vai muito além de famílias disfuncionais e sonhos destruídos, eles descobrem que os pecados do passado nem sempre permanecem enterrados.
Narrado no estilo veloz e sardônico que remete à tradição iniciada por Dashiell Hammett e Raymond Chandler, Estrada escura traz a atmosfera sombria e ameaçadora dos filmes noir para nosso mundo tecnológico e consumista, e reafirma Dennis Lehane como um dos grandes nomes da narrativa policial norte-americana.
Reavivando o conflito que causou sua separação temporária doze anos antes, Kenzie e Gennaro serão forçados a considerar se é possível fazer a coisa errada e mesmo assim ter razão ou fazer a coisa certa e mesmo assim estar errado. Ao enfrentar um mal que vai muito além de famílias disfuncionais e sonhos destruídos, eles descobrem que os pecados do passado nem sempre permanecem enterrados.
Narrado no estilo veloz e sardônico que remete à tradição iniciada por Dashiell Hammett e Raymond Chandler, Estrada escura traz a atmosfera sombria e ameaçadora dos filmes noir para nosso mundo tecnológico e consumista, e reafirma Dennis Lehane como um dos grandes nomes da narrativa policial norte-americana.
Sim, Dennis Lehane volta no tempo para retomar uma de suas mais intensas histórias, onde o limite entre o certo e o ético são postos novamente à prova. Ele adora nos conduzir por histórias que desembocam numa encruzilhada onde qualquer decisão pode ser desastrosa e ter consequências para sempre...Acho que o próprio Lehane não conseguiu conviver com o desfecho de Gone Baby Gone...e como mestre retoma os dilemas de seu personagem Patrick em Estrada Escura....Bom mesmo é ler os dois Gone Babay Gone e Estrada Escura....
O desaparecimento da pequena Amanda McCready chocou os habitantes de Boston, que se mobilizaram para ajudar dezenas de policiais a encontrar pistas do paradeiro da criança. A mídia faz sua parte, divulgando boletins e repetidos apelos à população. Procurados pela tia de Amanda, os detetives Patrick Kenzie e Angela Gennaro, já com certa fama na cidade, julgam não ter muito a colaborar. Seriam, afinal, apenas mais duas pessoas entre as centenas em busca da menina.
No entanto, a dupla acaba aceitando o caso, pois, segundo o próprio Kenzie, é intolerável aceitar as palavras "desaparecida" e "quatro anos de idade" na mesma frase. A investigação revela uma trama ainda mais complexa do que eles poderiam imaginar; não se trata apenas de um caso simples, mas de um crime que envolve traficantes e outros bandidos da pior espécie. Auxiliados por dois policiais da Brigada de Proteção às Crianças, os investigadores lutam contra o tempo para encontrar Amanda com vida.
Gone, baby, gone é o quarto romance protagonizado pela dupla Kenzie e Gennaro, já conhecida dos leitores de Um drink antes da guerra, Apelo às trevas, Sagrado (todos esses publicados pela Companhia das Letras) e Prayers for rain (inédito no Brasil). Em Gone, baby, gone, Dennis Lehane mostra mais uma vez por que vem sendo considerado um dos novos mestres do gênero policial, na tradição de Dashiell Hammett e Raymond Chandler.
No entanto, a dupla acaba aceitando o caso, pois, segundo o próprio Kenzie, é intolerável aceitar as palavras "desaparecida" e "quatro anos de idade" na mesma frase. A investigação revela uma trama ainda mais complexa do que eles poderiam imaginar; não se trata apenas de um caso simples, mas de um crime que envolve traficantes e outros bandidos da pior espécie. Auxiliados por dois policiais da Brigada de Proteção às Crianças, os investigadores lutam contra o tempo para encontrar Amanda com vida.
Gone, baby, gone é o quarto romance protagonizado pela dupla Kenzie e Gennaro, já conhecida dos leitores de Um drink antes da guerra, Apelo às trevas, Sagrado (todos esses publicados pela Companhia das Letras) e Prayers for rain (inédito no Brasil). Em Gone, baby, gone, Dennis Lehane mostra mais uma vez por que vem sendo considerado um dos novos mestres do gênero policial, na tradição de Dashiell Hammett e Raymond Chandler.
Livro expecional....Lehane com todos os ingredientes do policial moderno e cheio de contradições....simplesmente sensacional!
Dennis Lehane já foi adaptado para o cinema por 3 vezes e em duas delas os filmes obtiveram destaque mundial, Sobre Meninos e Lobos e Ilha do Medo ( título original Paciente 67). Gone baby Gone, também foi adaptado para o cinema, mas o filme não está a altura do livro, título do filme no Brasil é Medo da Verdade.
Para mim, Lehane é um dos melhores escritores da atualidade.
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