Conheci Luiz Alfredo Garcia-Roza há muitos anos, foi em 1997, ele me foi apresentado pela psicóloga e amiga Ana Paula Terra Machado que o trouxe do Rio de Janeiro para fazer lançamento de seu primeiro livro em Porto Alegre e participar de um simpósio sobre teoria psicanalítica. Fizemos os autógrafos no Restaurante Birra e Pasta do Praia de Belas Shopping, O livro era O Silêncio da Chuva, sua estréia na ficção; pois na época já tinha escrito 8 livros sobre filosofia e psicanálise... me apaixonei de cara! Um homem encantador e um escritor talentosíssimo!
Eu muitas vezes ficava controlando a saída dos pratos no Restaurante Birra onde trabalhava, e ali, na Boqueta, como chamamos este espaço, devorei em algumas horas a primeira aventura do inspetor Espinosa , personagem criado por Garcia Roza e que se tornou o centro de seus próximos e ótimos livros. Garcia-Roza é formado em filosofia e psicologia e foi por 35 anos professor, coordenando inclusive, um curso de pós graduação em teoria da psicanálise no Rio de Janeiro.
Alfredo, não deve nada para os melhores escritores de policias do planeta. Ele ambienta seus romances entre os bairros de Copacabana e Peixoto, onde mora o seu inspetor e faz deliciosas descrições do Rio de Janeiro, praças, restaurantes , botecos e ruas. Espinosa é dono de uma personalidade instrospectiva e fascinante e seus casos são recheados histórias humanas e muito bem desenhadas.
O primeiro romance policial de Garcia-Roza, vale a viagem, é uma delícia!
No centro do Rio de Janeiro um executivo é encontrado morto com um tiro, sentado ao volante de seu carro. Além do tiro, único e definitivo, não há outros sinais de violência. É um morto de indiscutível compostura. Mas isso não ajuda: ninguém viu nada, ninguém ouviu nada.O policial encarregado do caso, inspetor Espinosa, costuma refletir sobre a vida (e a morte) olhando o mar sentado em um banco da praça Mauá. No momento tem muito sobre o que refletir. De um lado, um morto surgido num edifício-garagem; de outro, a incessante multiplicação de protagonistas do drama. Tudo se complica quando ocorre outro assassinato e pessoas começam a sumir.
Do Espinosa de antes, o leitor reconhecerá o constrangimento por falhar na proteção a um sem-nome, um desses meninos que infestam a noite e as ruas de Copacabana. Mas verá que, menos melancólico, ele se tornou também um homem de ação. Em Achados e perdidos o delegado Espinosa encontrou-se com a plena maturidade profissional.
Fiquei com medo de ler o segundo livro, pois tinha gostado tanto do primeiro....mas não houve decepção, pelo contrário, fiquei surpresa!
Copacabana, Rio de Janeiro. Dois policiais são executados em curto espaço de tempo. Suas mortes têm muito em comum. Ambas as vítimas eram tiras de segundo escalão, com carreiras medíocres. Foram eliminados pelo mesmo homem, um assassino que dispara à queima-roupa e não deixa rastro. O mundo policial entra imediatamente em rebuliço. O delegado Espinosa tem poucos elementos para desvendar o caso, mas sabe que quem cometeu os crimes tem uma motivação forte. Se matar um tira não costuma nunca ser um bom negócio.
Percorrendo as ruas de sua geografia predileta, entre os bairros do Leme e de Copacabana, o delegado vai se deparar com outras mortes e com uma mulher enigmática e insinuante, casada com um figurão da área econômica do governo federal.Para mim este é um dos melhores, Garcia-Roza no seu auge!Demais!
Um menino de dois anos, filho de diplomata, brinca na praia de Copacabana sob os olhos vigilantes da babá. Ele tem uma das mãos ocupada com uma pá, que carrega com orgulho, e a outra entretida em recolher objetos do chão. Quando avista um morrote de areia, resolve pôr o utensílio de plástico em ação e começa a cavar. Até que encontra um corpo.
Esse seria mais um caso para o inspetor Espinosa - se Luiz Alfredo Garcia-Roza não tivesse decidido dar um descanso ao personagem de seus cinco romances anteriores.Uma história muito estimulante, este é daqueles que não dá para parar de ler!
O delegado Espinosa está de licença. Recupera-se de uma facada que por pouco não acaba com sua vida. Por isso, quando uma bela mulher o procura para pedir sua proteção, ele trata de ajudá-la em caráter não oficial. Só não sabe que ela é a ponta de um labirinto de interesses, manipulações e mentiras. Este foi último livro lançado por Garcia-Roza em 2009, Estou ansiosa esperando o próximo!! Resenhas adaptadas da editora Companhia das Letras Se você se interessar em ler Garcia-Roza, vai encontrá-lo na Livraria Londres. Ligue para o Paulo ele pode encontrar qualquer livro prá você! Livraria Londres 33124583 |
os livros devem ser maravilhosos
deu vontade de ler...mas tenho uma pilha enorme de livros me esperando...depois que eu terminar quero ler
Já li todos os livros dele. São realmente muito bons. Vale a pena.
Carlos Fernando Costa
Eleonora, seu blog tá aquecendo este inverno.
Vem aí :
- Nove Dragões, do Connelly, com Harry Bosch
E em pocket, pela Bestbolso(grupo Record):
-Dália Negra de James Ellroy e
-Los Angeles, Cidade Proibida, também do Ellroy,
ambos esgotados, e agora em edição econômica!
A B R A Ç O S do pAULo
Que bom Paulo...estou ansiosa pelos novos lançamentos!!!!A Livraria Londres terá todos estas reedições à disposição!
Um abraço
Eleonora
Carlos! Acho que estás como eu,,,esperando um novo livro do Garcia-Roza! Um abraço!
Eleonora
Alice...corre...leia logo estes livros que estão te esperando ansiosamente!
Bjs
Eleonora