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A Engolidora de Livros

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sábado, 21 de janeiro de 2012
Postado por Eleonora às 10:21 0 comentários

Ricardo Piglia, o homem que lê a alma argentina

 

Ricardo Emilio Piglia Renzi
Nasceu em 1941, na Argentina. Romancista, contista e roteirista, considerado um dos pesos pesados da literatura latino-americana. Seu primeiro livro, A invasão, levou seis anos para ser concluído (1961-1967), conquistou o Prêmio Casa das Américas e projetou-o definitivamente na literatura nacional e internacional. Mais tarde lançou Respiração artificial(1980), considerado pela crítica como um dos dez mais importantes romances de todos os tempos já lançados no país. Um escritor preocupado com o romance como gênero literário e que se encontra no universo urbano de Jorge Luis Borges, Julio Cortázar e Robert Arlt. Sua narrativa é classificada como metaficção, devido às inovações na forma do texto intrinsecamente ligadas à própria trama dos romances. Outros livros: Prisão perpétua, Nome falso, A cidade ausente, A pessoa equivocada,Laboratório do escritor (1994), Plata quemada(1997), que ganhou o Prêmio Planeta de 1997 e virou filme dirigido por Marcelo Piñero, e Formas breves(2004). Escreveu também, em parceria com Hector Babenco, o roteiro do filme Foolish heart.



Considerado um dos maiores romances da literatura argentina, foi publicado pela primeira vez em 1981, durante a ditadura militar portenha, cuja tensão ecoa no livro. Conta a história da relação epistolar entre Emilio Renzi, alter ego recorrente de Piglia, e seu tio Marcelo. Renzi é um escritor iniciante, que faz uso, em seu primeiro livro, da versão da vida do tio narrada por sua família. Marcelo lê o romance e escreve ao sobrinho, esclarecendo os motivos de seu sumiço, diferentes daqueles que os parentes alimentam: ele esteve preso não por roubar a ex-mulher, mas por suas posições políticas. A partir daí, Renzi é atirado em uma trama com estilo detetivesco em que política, história e literatura se trançam, gerando suspense e profundidade. Vale a pena atentar às teorias de Renzi para a obra de alguns autores argentinos, especialmente para a de Borges, que, segundo o personagem, encerra a tradição da arte de influência europeia.
Este foi meu primeiro contato com este grande escritor, este livro é imperdível...maravilhoso!

Alvo Noturno, lançamento companhia das letras 2011. Ricardo Piglia mostra que sua literatura só melhora através dos anos, e lá se vão mais de 30 anos...nossa ..... Não perca!

Recebido com entusiasmo pela crítica, poucos meses depois de publicado, o romance Alvo noturno recebeu o importante prêmio literário venezuelano Rómulo Gallegos. 
Trata-se, por assim dizer, de um romance policial-social. A ação, que se passa num povoado do pampa argentino nos anos da ditadura militar - de que ficou a herança traumática com que o país se debate até hoje -, ilumina com a agudeza característica de Piglia a organização corrompida da sociedade rural, caracterizada pela autoridade inconteste dos que mandam, pela impunidade de seus crimes e pela perversidade das relações pessoais. 
A trama gira ao redor de Tony Durán, porto-riquenho de Nova Jersey. A razão da ida daquele moreno elegante, sedutor, de passado duvidoso, para o lugarejo argentino é obscura: dizem que mantinha um caso amoroso com as gêmeas Belladona, as belas Ada e Sofía, filhas do mandachuva local. Outras hipóteses falam em especulação, lavagem de dinheiro, e até um rumoroso caso homossexual. Assunto predileto do povoado, um dia Tony aparece morto em seu quarto de hotel. A investigação desnudará pouco a pouco uma sociedade paralisada pela lógica da violência e do poder. 
Enviado por seu jornal, Emilio Renzi chega de Buenos Aires para escrever a matéria - que o jornalista pretende transformar num amplo painel social. Para isso, ao lado do comissário Croce, investiga as arqueologias familiares e desconstrói os papéis dos protagonistas: ora seres destruidores, ora indivíduos inermes diante do poderio do sistema validado pelo Estado: uma sociedade em que é impossível sonhar, como evidencia o destino de Luca Belladona, que pagará sua resistência e sua utopia com a solidão extrema.
Emilio Renzi, o personagem recorrente de Piglia volta em Alvo Noturno, e o vigor continua, 30 anos depois de Respiração Artificial.


Ricardo Piglia, mora em uma casa no Bairro de Palermo em Buenos Aires, esta se aposentado na Universidade de Princeton, Estados Unidos e ficará mais tempo na sua cidade inspiração....já esta em andamento um novo livro de contos....



Claro que a obra de Ricardo Piglia você encontra na Livraria Londres, é só falar com Paulo, tel 051 33124582, Osvaldo Aranha, 1182, Porto Alegre. livrarialondres@gmail.com
Parte de resenhas da editora Companhia das Letras.
























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Estou no centro de Porto Alegre, em plena Praça(espedaçada)da Alfândega.E Aqui, começa, uma conversa sem interlocutor...um solilóquio...Hoje esta meio frio,meio úmido,e é quase o meio do ano...Minhas novidades vem dos livros, eles tem me acompanhado desde de sempre e desde sempre penso em começar a escrever. Afinal sou meio jornalista, meio poeta e estou prá lá do meio da minha vida...então neste meio outono ou meio inverno...vou finalmente começar...

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