Duas meninas, expulsas de uma festa de aniversário por mau comportamento, retornam para suas casas. No caminho, encontram um carrinho de bebe abandonado, ainda com seu ocupante. A imprevisível Ronnie Fuller e a responsável Alice Manning querem apenas ser prestativas, fazer o que é certo. Os adultos não pedem justamente isso? Não gostam de crianças boazinhas? Elas decidem salvar o bebe. Mas apesar das boas intenções, algo sai terrivelmente errado. E três famílias são despedaçadas. Sete anos depois, as jovens, então com 18 anos, mais uma vez voltam para suas casas. Apenas seis quarteirões as separam do lar ao qual trouxeram, mesmo que inadvertidamente, dor e luto. Mas, dessa vez, seguem separadas. E com conselhos de se evitarem. Sua ligação quebrada, os segredos intactos, elas entram num mundo onde não há passado. Em troca, lhes é prometido um novo começo. A chance de moldar um futuro diferente. O compromisso, no entanto, é quebrado quando crianças começam a desaparecer e reaparecer. Até que uma não retorna. |
Há trinta anos o sequestro das irmãs Bethany chocou os moradores de Baltimore. Agora, uma estranha está na cidade e afirma ser Heather Bethany, a irmã mais nova. Não há evidência capaz de embasar sua história, e a cada nova informação da suposta Heather a polícia se vê em um beco sem saída - um túmulo inexistente, um homem à beira da morte, uma casa em ruínas. Seria a loura misteriosa realmente uma das meninas desaparecidas ou apenas uma golpista?
Arnaldur Indridason, o homem que colocou a Islândia no mapa dos romances policiais
Arnaldur Indridason,nasceu em 1961, em Reykjavik. Seus livros foram publicadosem 26 países. Ele revolucionou a literatura policial no seu País e encantou o mundo com os seus romances. Li seu primeiro livro traduzido, chamado Cidade dos Vidros, me apaixonei de cara, não só pela estória e seus personagens, mas também pela oportunidade de visitar Reykjavik e conhecer um pouco dos costumes e modo de vida dos islandenses, seus nomes impronunciáveis e seus hábitos para sobreviver ao gelo e as adversidades. O inspetor Erlendur e os assistentes Elínborg e Sigurdur Óli trazem para nós uma Islândia próxima e fascinante.
Um esqueleto, provavelmente datado da Segunda Guerra, é encontrado nas gélidas imediações de Reykjavík, Islândia. Enquanto um grupo de arqueólogos trata de removê-lo e analisá-lo, cabe ao inspetor Erlendur desencavar histórias escabrosas não resolvidas da região. Mas acontecimentos tão antigos são difíceis de ser retraçados, sobretudo quando nem todo mundo deseja lembrar-se deles. Quem afinal morava no chalé inacabado do alto da colina, e o que aconteceu lá? Pode um crime brutal ter ocorrido no quartel dos aliados, instalado naquele local durante a guerra? Será que a jovem mulher, comprometida com um homem bem-sucedido de uma tradicional família islandesa, jogou-se mesmo ao mar, sem motivo aparente?
Essas não são, no entanto, as únicas questões que pairam sobre a cabeça do policial: sua filha, Eva Lind, com quem ele mantém uma relação distante, entrou em coma devido ao abuso de drogas. O acontecimento leva Erlendur a questionar toda a sua vida, bem como a rememorar um trauma de infância envolvendo o irmão e uma tempestade de neve. Mas, na Islândia de Indridason, não só a natureza é inclemente; o passado que vem à tona vai revelar inúmeras marcas de violência, escondidas nas ruas de Reykjavík, nos porões dos apartamentos, ou em um chalé isolado.
A alternância entre a investigação, os dramas pessoais de Erlendur e os episódios ocorridos naquela colina há mais de sessenta anos fazem de O silêncio do túmulo um romance policial bastante peculiar: mais do que nas pistas físicas, a resolução do suposto crime está na memória inexata daqueles que habitam este lugar inóspito, à beira do esquecimento. Essas idas e vindas temporais, habilmente construídas pelo autor, deixam ainda mais tocantes as histórias, e potencializa o interesse do leitor até o final.
Essas não são, no entanto, as únicas questões que pairam sobre a cabeça do policial: sua filha, Eva Lind, com quem ele mantém uma relação distante, entrou em coma devido ao abuso de drogas. O acontecimento leva Erlendur a questionar toda a sua vida, bem como a rememorar um trauma de infância envolvendo o irmão e uma tempestade de neve. Mas, na Islândia de Indridason, não só a natureza é inclemente; o passado que vem à tona vai revelar inúmeras marcas de violência, escondidas nas ruas de Reykjavík, nos porões dos apartamentos, ou em um chalé isolado.
A alternância entre a investigação, os dramas pessoais de Erlendur e os episódios ocorridos naquela colina há mais de sessenta anos fazem de O silêncio do túmulo um romance policial bastante peculiar: mais do que nas pistas físicas, a resolução do suposto crime está na memória inexata daqueles que habitam este lugar inóspito, à beira do esquecimento. Essas idas e vindas temporais, habilmente construídas pelo autor, deixam ainda mais tocantes as histórias, e potencializa o interesse do leitor até o final.
Sem dúvida vale muito a experiencia de ler !!!!
Imagem da Islãndia
Imagem da Islândia
Parte de resenhas da Editora Companhia da Letras e Editora Record
Estes livros você encontra a Livraria Londres, Osvaldo Aranha,1182, tel 33114886, é só falar com o Paulo
Oi, Lele!
A mancha de sangue já foi, gostei.
Agora, me interessou "O que os mortos sabem".
Quando puderes, vai um e vem outro...?
beijo
Que dicas saborosas.
Ficou difícil não ler "O que os mortos sabem" e o "Silêncio do Túmulo"....
Cada vez aumenta mais a legião
de leitores de policiais, Eleonora
e você e seu blog estão ajudando a
formar esta grande "onda".
Abraço do Paulo
Atenção leitores, 3 novidades:
Crime, de irvine Welsh (autor de Trainpotting)com o detetive-inspetor Ray Lennox.
O Mistério da Cripta Amaldiçoada, de Eduardo Mendonza,premiado escri-
tor espanhol.
Redenção, de Roslund & Hellström, a
dupla que escreveu "A Besta" e "Box
21" com os detetives Ewert e Sven em novo e complicado caso.
Não percam! Nas boas livrarias da
cidade! Abs. Paulo
Lele!
Recebi e vou devorá-lo! As luvas são lindas, obrigada pelos empréstimos.
Beijo